Pode até parecer clichê afirmar que falar inglês deixou de ser um diferencial para conseguir um emprego ou uma promoção e se tornou uma necessidade, mas essa é a mais pura verdade. Honestamente, acho que devemos repetir isso cada vez mais para que as pessoas realmente compreendam a importância. No mercado de seguros e resseguros, essa realidade torna-se ainda mais evidente, devido à natureza altamente globalizada da indústria. Muitas companhias que atuam no Brasil têm suas matrizes no exterior. Isso significa que, para se destacar, conseguir uma promoção ou avançar na carreira, é necessário estar apto a se comunicar com estrangeiros — e se comunicar bem.
De acordo com um estudo publicado pela Catho, profissionais que falam inglês fluentemente ganham, em média, 61% a mais do que aqueles que não falam. Em cargos de gestão e liderança, essa diferença pode chegar a 70%, conforme pesquisa realizada pela Robert Half. Em contrapartida, estima-se que apenas 5% dos brasileiros possuem conhecimento de inglês, e apenas 1% pode ser considerado fluente. Isso evidencia a escassez de profissionais com esse diferencial no mercado e ressalta que aqueles que se dedicam a aprender e aprimorar seus conhecimentos podem ter melhores oportunidades em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo.
Muitas cláusulas de apólices têm como base normas, políticas e regulamentações provenientes dos Estados Unidos ou do Reino Unido, países que são referências na área de seguros. Além disso, há muitos estudos, materiais e conteúdos interessantes sobre diversas linhas de negócios e tipos de risco publicados em inglês e que não são traduzidos para o português. Ter domínio do idioma permite expandir o próprio conhecimento e acessar essas informações valiosas.
Ao longo dos anos trabalhando no mercado de seguros e resseguros, conheci profissionais extremamente competentes e excelentes, mas que estavam estagnados em suas carreiras. O próximo passo exigia conhecimento de inglês, seja para reportar a alguém no exterior, lidar com necessidades de viagens, networking, expansão de negócios ou responsabilidades que não se limitavam ao Brasil. Isso é muito frustrante e desmotivador, mas pode servir como um impulso para buscar aprendizado e alcançar os objetivos profissionais e pessoais.
Falar inglês fluentemente é cada vez mais uma necessidade para quem deseja avançar na carreira e atingir seus objetivos profissionais. Deve ser visto como um investimento estratégico que auxiliará no sucesso na indústria, proporcionando crescimento profissional e melhor remuneração.
Fontes:
https://www.catho.com.br/carreira-sucesso/nao-ter-ingles-pode-significar-perda-de-dinheiro
https://content.roberthalfonline.com/SG24/SG24-PDF/Guia-salarial-2024-Robert-Half-BR.pdf
Respostas de 3
Ótima reflexão! No mercado de seguros e resseguros, a fluência em inglês é essencial, não só para promoções e salários melhores, mas também para acessar normas e informações internacionais. Em um setor globalizado, dominar o idioma é um diferencial estratégico indispensável para o crescimento profissional.
Excelente!! O Inglês realmente é um diferencial.
Adorei o artigo! Realmente não se pode normalizar que o inglês é algo já estabelecido no contexto empresarial quando vemos percentuais tão baixos de pessoas que falam inglês no BR.
Por isso é tão importante profissionais e empresas que ofereçam serviços especializados quando se fala em educação profissional. 👏🏾👏🏾